Inezita Barroso foi, sem duvida alguma, uma figura icônica e importante para a preservação e divulgação da música caipira no Brasil. Ela foi uma das grandes defensoras desse gênero musical, não só como cantora, mas também como pesquisadora e apresentadora de programas de televisão dedicados à cultura brasileira, especialmente à música de raiz.
Valeu a homenagem da da Cia. Cênica de São José do Rio Preto a essa maravilhosa personagem com um musical baseado em sua combativa vida. O visual característico de cabelos curtos, o violão sempre ao seu lado e sua determinação em desbravar e valorizar as raízes musicais do país não só a tornaram uma figura reconhecível, mas também um símbolo de respeito e admiração pela cultura caipira.
Uma das cenas mais esperadas, com certeza, foi em que se interpreta “Com a marvada pinga é que eu me atrapaio / eu entro na venda e já dou meu taio / pego no copo e dali num saio, ali memo eu bebo, ali memo eu caio/ só pra carregar é que eu dou trabaio”. Um verdadeiro espetáculo de uma heroína.
